VENDEDOR DO FUTURO?
Convido vocês a raciocinarem junto comigo e com base em fatos, mas é preciso mergulhar fundo porque o homem, a ciência e a tecnologia estão em velocidade supersônica e eles não se baseiam em achismos:
– A atividade de vendedor de automóveis no Brasil não existe, não é classificada na CBO, o que na minha opinião afugenta atrair as novas gerações, salvo em caso de sucessões e mesmo assim não é em todos os casos.
– De forma geral, sem olhar para as exceções, digo a maioria, vem recebendo cada vez menos um bom rendimento que cubram seus custos de vida que estão cada vez mais altos.
– Diversas outras atividades, como a IA por exemplo que caminha para se tornar a profissão do futuro, estão atraindo as novas gerações, infinitamente mais que se tornarem vendedores de automóveis.
– As gerações mais velhas estão se aposentando ou morrendo, portanto, há de pensar como renovar a mão de obra de qualidade.
– Nos EUA por exemplo, já é possível fazer a venda de carros usados 99% online, de ponta a ponta.
– A própria IA, que está só no começo, terá muitos empresários utilizando para fins de comércio e atendimento. Inclusive já existem estudo que buscam atendimento por avatar (pessoas que não existem, mas que se passam como tal). Mas ainda tem muita coisa sendo desenvolvida.
– As novas gerações estão cada vez mais desprendidas das considerações de propriedade, valorizam cada vez mais a posse.
– Os automóveis estão cada dia mais “descartáveis” e devem entrar no modo “prateleiras”, você compra, usa e “joga fora”.
Por fim, não querermos afirmar que a atividade do Vendedor de Automóveis vai acabar, mas que seja possível em médio e longo prazo. No Brasil, como somos mais atrasados, podemos levar mais tempo, mas o simples fato que está dia mais difícil encontra vendedores que produzem como máquinas, pode acelerar este processo.